Santa Catarina possui um dos sistemas de saúde mais robustos do país, com polos de atendimento tanto no setor público quanto no privado. Cidades como Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Criciúma concentram um grande número de clínicas médicas e consultórios especializados, atraindo pacientes de diferentes regiões.
Nesse cenário competitivo, a gestão contábil assume um papel estratégico, pois envolve não apenas o cumprimento de obrigações fiscais, mas também o planejamento tributário que pode significar a diferença entre manter ou ampliar a rentabilidade de sua clínica.
A AJMED Contabilidade, com sua expertise em serviços contábeis para a área da saúde, preparou este guia completo sobre os desafios e as melhores práticas de contabilidade para clínicas médicas em Santa Catarina.
A seguir, você entenderá o escopo de atuação de um contador especializado, as principais obrigações fiscais no Estado, os regimes tributários disponíveis e as estratégias legítimas para pagar menos impostos.
Ao final, ficará claro por que contar com um suporte contábil dedicado pode transformar o seu consultório em um empreendimento mais organizado, seguro e financeiramente sólido.
A contabilidade de clínicas médicas exige conhecimentos específicos, pois envolve uma combinação de normas tributárias federais, estaduais e municipais, além dos regulamentos do Conselho Regional de Medicina e da Vigilância Sanitária. Entre as atividades essenciais de um contador especializado, destacam-se:
Abertura e legalização do consultório
O processo inclui obtenção de CNPJ, Inscrição Municipal para emissão de Nota Fiscal de Serviços, alvará sanitário e licença de funcionamento. Cada prefeitura catarinense pode ter exigências próprias quanto ao layout da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NFSe), prazos e documentos complementares.
Escrituração e apuração de tributos
Além do recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS) municipal, é necessário calcular e pagar Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS e Cofins, conforme o regime tributário escolhido.
Gestão da folha de pagamento
Consiste em determinar salários, pró-labore e encargos sociais (INSS patronal, IRRF, FGTS, 13º salário, férias). Clínicas médicas frequentemente têm plantões, horas extras e profissionais autônomos, fatos que exigem atenção ao eSocial e ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).
Controle de notas fiscais
Monitorar a emissão de notas pelo consultório e pelos médicos pessoa física, bem como gerenciar notas de serviços tomados de terceirizados (ex.: exames complementares). Isso evita a sonegação involuntária e gargalos no cruzamento de dados com a Receita Federal.
Atendimento a fiscalizações
Suporte durante auditorias e inspeções de órgãos como Receita Federal, Secretaria da Fazenda Estadual, prefeituras e Conselho Regional de Medicina — garantindo que as defesas sejam apresentadas corretamente e evitando multas.
Planejamento tributário
Análise detalhada do perfil de faturamento e custos para escolher o regime mais vantajoso. Clínicas de menor porte enquadradas no Simples Nacional podem pagar apenas 6% de impostos — desde que cumpram as regras do Anexo III do Simples — enquanto aquelas no Lucro Presumido arrecadam de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento, considerando IRPJ, CSLL, PIS e Cofins.
Manter a clínica em dia exige o cumprimento de prazos e ritos que, se ignorados, resultam em multas, juros e até mesmo interdição. Entre as obrigações mensais e anuais, destacam-se:
ISS Municipal: recolhido por meio da NFSe, com alíquota que varia de 2% a 5%, dependendo do tipo de serviço médico e da legislação de cada cidade.
DAS do Simples Nacional ou guia de Lucro Presumido: emissão e pagamento até o dia 20 de cada mês. Clínicas no Simples Nacional recolhem todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de 6%. No Lucro Presumido, apuram-se IRPJ e CSLL trimestralmente, PIS (0,65%) e Cofins (3%), além do ISS.
eSocial: envio dos eventos de remuneração (S-1200) até o dia 7 do mês seguinte à competência, além de admissões (S-2200), desligamentos (S-2299) e demais informações trabalhistas.
DCTFWeb e EFD-Reinf: declarações relacionadas às contribuições previdenciárias e retenções na fonte, conforme cronograma da Receita Federal.
ECD e ECF: escrituração contábil e fiscal, obrigatórias para clínicas que optam pelo Lucro Presumido ou Lucro Real.
DEFIS: Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais, para empresas do Simples Nacional, entregue anualmente até 31 de março.
A escolha entre Simples Nacional e Lucro Presumido depende de dois aspectos principais: faturamento e estrutura de custos. Com uma contabilidade especializada da AJMED, é possível simular cenários e tomar a decisão mais eficaz.
Simples Nacional (6% de impostos)
Reúne IRPJ, CSLL, PIS, Cofins e ISS em uma guia (DAS) com alíquota única de 6%, válida para clínicas cuja folha de pagamento e pró-labore representem pelo menos 28% do faturamento. É a melhor opção para consultórios menores, pois reduz consideravelmente a burocracia e os custos tributários.
Lucro Presumido (13,33–16,33%)
Indicado para clínicas com margens elevadas e faturamento acima de R$ 4,8 milhões por ano. Nesse regime, o governo presume que 32% do faturamento são lucro, sobre o qual incidem 15% de IRPJ (mais adicional de 10% sobre a parcela que exceder R$ 60 mil trimestrais) e 9% de CSLL. Somam-se PIS (0,65%) e Cofins (3%) sobre o faturamento, totalizando 11,33%, além do ISS municipal (2–5%). Na prática, a carga fica entre 13,33% e 16,33%.
A AJMED analisa histórico de receitas e folha para indicar o modelo que proporcione menor desembolso fiscal.
Mesmo com a tabela de alíquotas fixa, há caminhos para otimizar o valor pago:
Dimensionamento racional do pró-labore: equilibrar retirada de pró-labore e distribuição de lucros, de forma a pagar menos INSS e IRRF.
Revisão de códigos de serviço: ajustar os CNAEs secundários e descrições da NFSe para evitar recolhimento em anexo tributário mais oneroso.
Rateio de custos compartilhados: em clínicas com diversas especialidades, alocar despesas fixas de forma que beneficiem a alíquota do Simples Nacional.
Planejamento de investimentos: programar aquisições de equipamentos e obras de expansão para deduzir gastos, quando aplicável no Lucro Real.
Utilização de incentivos estaduais: Santa Catarina oferece benefícios fiscais a projetos de telemedicina e atendimento a populações carentes, reduzindo ISS.
Tais medidas, implementadas com o suporte da AJMED, podem representar até 30% de economia tributária, recursos que se convertem em melhorias de infraestrutura e atendimento.
Para clínicas que planejam crescer em Santa Catarina, seja abrindo filiais em Criciúma, Jaraguá do Sul ou Itajaí, a contabilidade especializada oferece:
Estudos de viabilidade: projeções de receita e análise de ponto de equilíbrio.
Assessoria na abertura de novas unidades: orientações sobre Inscrição Municipal, alvarás regionais e contratação de pessoal.
Controle de fluxo de caixa e capital de giro: garantindo que a clínica tenha liquidez para honrar despesas sazonais, como férias e 13º.
Relatórios gerenciais personalizados: indicadores de produtividade por médico e especialidade, permitindo ajustes na precificação de consultas e procedimentos.
Com dados confiáveis e atualizados, a tomada de decisão torna-se ágil e baseada em fatos, reduzindo riscos de endividamento.
Clientes da AJMED reconhecem nosso compromisso com a área da saúde. Entre nossos diferenciais:
Atendimento local em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e demais cidades.
Consultores especializados em legislação municipal, estadual e federal de saúde.
Integração digital com sistemas de NFSe, folha de pagamento e plataformas de gestão clínica.
Relatórios em tempo real, acessíveis via portal online.
Proatividade tributária, com alertas personalizados de oportunidades de economia.
Assim, você ganha tempo para cuidar de seus pacientes e confiança de que sua contabilidade está em perfeitas condições.
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